sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Capítulo 2 - Desaparecido





Estrupada de forma violenta pelo professor de matemática Ramon, que tinha uma verdadeira obsessão por ela, Vivi não contou nada do que tinha acontecido para os amigos Malu, Edu, Fred, Carol, Bruno e Thais, que começaram a estranhar o modo estranho como Vivi começou a se comportar, se afastando deles, e ficando calada o tempo todo.

-          Você tem certeza que está tudo bem com você? – Malu preocupada questionou a amiga Vivi no portão da escola esperando para irem embora.

-          É Vivi, você não parece bem. – Edu observou após a pergunta da namorada Malu.

-          É amor. – Fred se manifestou. – Aconteceu alguma coisa?

-          Não. – Vivi ainda transtornada respondeu. – Apenas estou cansada e não sei se vou vim para a escola amanhã.

Logo após sua resposta, Vivi viu seu pai William chegar de carro na porta da escola para levar ela e Malu para casa, depois que Fred ligou para sogro, e revelou que a menina não estava bem.

-          Vamos filha. – William que era casado com Alice, a mãe de Vivi, anunciou na janela do carro olhando fixamente sem disfarçar pra Malu, a amiga da filha por quem tinha uma grande atração.

Sobre os olhares do namorado Fred e dos amigos Edu, Carol, Bruno e Thais, Vivi entrou no carro junto com Malu, que ficou um tanto desconfortável por está no carro de William, o pai da melhor amiga que estava assediando ela.

-          Que bom ver você Malu. –William declarou olhando pelo retrovisor os seios volumosos de Malu marcando na blusa que a jovem estava usando.

-          É, eu vou dormir hoje na casa de vocês. – Malu revelou sem graça provocando uma excitação evidente na expressão de William, enquanto Vivi se mantinha distante, tentando se livrar mentalmente das imagens grotescas do estrupo no qual Ramon fez ela ser submetida. – Eu não sei o que aconteceu com ela, mas ela é minha amiga, e acho que precisa da minha ajuda. – Malu finalizou, ainda tensa pelos olhares abusivos de William pelo retrovisor.

-          Que interessante. –William declarou animado com a oportunidade de ficar mais perto do seu objeto de desejo, que era no caso Malu, a melhor amiga de sua filha.

Sendo o ultimo aluno a ir embora da escola todos os dias para não sofrer mais humilhações, Charles ficou extremamente mais confiante depois de ter registrado o estrupo que Vivi sofreu de Ramon, mas mesmo assim não havia esquecido de mais um dia de bullying que tinha tido proporcionado pelo grupo de Vivi, Edu, Fred e Malu, e assim que chegou em casa, resolveu descontar todo o seu ódio em cima de sua avó Teresa, como fazia diariamente para se sentir melhor.

-          Teve um bom dia na escola Charles? – morando sozinha com o neto depois que ele ficou órfão, Teresa teve a ousadia de questionar Charles, que já demonstrava está furioso depois de mais um dia sofrido de chacota na escola.

-          Você só pode está de deboche velha demoníaca! – Charles reagiu agressivo, assustado a inofensiva Teresa, que estava preparada para apanhar do neto como acontecia todos os dias quando ela chegava da escola. –Desde de quando eu tenho um bom dia naquela merda daquela escola hein?

-          Eu não falei por mal meu neto. – Teresa disse com sua voz calma e tranquila, mesmo estando prestes a apanhar do neto revoltado. – Eu realmente sofro muito por saber que você é humilhado na escola todos os dias, mas o que eu posso fazer?Você não quer nem que eu vou na escola reclamar.

-          Você está maluca? – Charles ficou ainda mais furioso. – Ir na escola reclamar?A escola é da mãe do Fred, um dos babacas que me agridem, além do mais se você for até lá todo mundo só vai rir mais ainda de mim, imagina, a vovô defendendo o netinho chorão que apanha na escola, eu não quero escutou?Não quero!

-          Mas você vai ficar apanhado todo o dia?Você não merece passar por isso – Teresa opinou apreensiva com a fúria do neto.

-          A vida é assim vovô. – Charles disse com deboche. –Eles batem em mim, e eu bato em você, é uma espécie de consolo. – Charles ergueu a palma da mão, e deu um forte tapa em Teresa, que caiu no chão tamanha a força de Charles.

-          Por favor, não me agrida Charles, eu sei que é importante para você descontar sua raiva em mim, mas eu não aguento mais apanhar todo dia. – Teresa confessou.

-          Se eu aguento, você tem que aguentar também. – Charles deu mais quatro tapas seguidos no rosto da avó Teresa, fazendo ela ficar sem fôlego. – Até quando eu apanhar deles, você vai ter que apanhar de mim, e sem reclamar velha dos inferno.
Thais chegando em cada depois da escola teve que lidar coma febre de seu filho Cauã, que estava sendo extremamente maltratado pela mãe dela, Lea, que odiava o fato da filha de 18 ter engravidado com 16, e ainda por cima ter sido abandonada pelo pai da criança, que era um bandido.

-          Eu não vou ficar mais com essa criança insuportável. – Lea declarou, cansada do choro enjoado do neto Cauã, que estava com febre.

-          Mas mãe, eu não quero que você fique com ele para eu ir badalar, eu quero que você fique com ele para eu poder trabalhar. – Thais esclareceu. –Eu estudo, sou bolsista, me esforço, eu cometi um erro te ter engravidado, mas o meu filho é tudo para mim.

-          Dane-se, eu não quero saber. - Lea desprezou a filha e o neto. – Ninguém mandou arrumar filho na adolescência, agora aguenta, eu só sei de uma coisa, eu não vou ser babá dele, não vou mesmo. – revoltada, Lea deixou a filha sozinha pensativa.

-          E agora meu bebê, ou que eu vou fazer? –Thais disse olhando para Cauã, que se divertia entre seus brinquedos, inconsciente do dilema da mãe.

Sem opção, Thais se viu obrigada a abandonar o emprego de garçonete para ficar com o filho, já que sua mãe Lea não queria mais tomar conta da criança para ela pode trabalhar, mas para a surpresa de Thais, Lea voltou atrás e decidiu continuara tomando conta de Cauã para Thais ir trabalhar.

-          Se não há outra maneira, eu fico com ele. – Lea concordou em ficar com o neto para filha ir trabalhar.

-          Muito obrigado mãe. –Thais declarou com sua mãe Lea demonstrando uma expressão contrariada. – Muito obrigada mesmo.

Os irmãos gêmeos Carol e Bruno estavam vivendo a melhor fase do relacionamento deles com os pais Wanda e Túlio viajando, o que possibilitou que eles pudessem transar a vontade, sem correrem o risco de serem pegos pelos pais, que ficariam chocados se descobrissem que os filhos mantinham uma relação incestuosa, mas o que Carol e Bruno não imaginavam, era que a empregada Nice estava ciente de tudo depois de observar os dois juntos por duas noites seguidas.

-          Isso não é pecado. – Carol afirmou depois da terceira transa dela com Bruno. – Pelo contrario, nosso amor é puro, a gente nasceu junto, a gente dividiu o mesmo espaço desde do inicio.

-          Além disso, você se amarra no meu dote. – Bruno disse, provocando risadas incontroláveis de Carol.

-          Você é ridículo Bruno. – Carol e Bruno trocavam caricias, e eram vigiados por Nice, que se manteve escondida atrás da porta vendo a relação incestuosa de Carol e Bruno. – Lógico que é inegável que você tem uma bela de uma rola enorme, mas não é só por isso que estou com você irmãozinho.

-          Você me ama também. – Bruno afirmou, ainda beijando Carol.

-          Muito, muito mesmo. – Carol e Bruno continuaram a transar, e Nice continuou vendo tudo chocada.

Com os pais indo morar fora do país, Edu foi morar na casa do melhor amigo Fred, com quem tinha um romance escondido.Cheio de malas, Edu se mudou para casa de Claudia e Fred, e passou a dormir no mesmo quarto que Fred.

-          Espero que você fique bem à vontade. – Claudia disse para Edu, deixando ele sozinho no quarto com Fred.

-          Sua mãe não precisa nem mandar. – Edu começou a tirar a camisa, e Fred fez o mesmo, sentados na cama. – Nos dois vamos ficar bem à vontade dividindo o mesmo quarto.

-          Parece até um sonho. – Fred declarou ficando completamente nu junto com Edu. – Tudo o que a gente sempre quis está acontecendo, vamos dormir juntos e transar todas as noites e ninguém vai desconfiar, porque nos somos amigos e estamos apenas morando juntos.

-          Vamos parar de falar, e vamos aproveitar o momento. – Edu e Fred começaram a transar, e em seguida Claudia abriu a porta sem sequer pedir licença, e por pouco pegou os dois juntos.

-          Vocês precisam de alguma coisa? – Claudia interrompeu, e com uma agilidade impressionante, Edu foi para debaixo da cama, se escondendo. – Cadê o Edu? –Claudia se espantou.

-          Ele está no banheiro. – Fred respondeu tenso após quase ter sido pego pela mãe. –E nos não estamos precisando de nada.

-          Ok, boa noite então. – Claudia disse e saiu em seguida.

-          Essa foi por pouco. – Edu falou logo após sair debaixo da cama, onde estava completamente nu.

-          A gente precisa tomar mais cuidado. – Fred atentou.

-          Esquece isso. – Fred ordenou. –Agora somos só nos dois. –Fred Edu transaram despreocupados com a possibilidade de serem pegos novamente.

Na casa de Vivi, Malu se surpreendeu cada vez mais com o jeito estranho de Vivi, que ficou completamente calada e afastada o tempo todo, e não trocou uma palavra com amiga ainda abalada com o estrupo que sofreu.

-          Ela brigou com o namorado?Fred fez alguma coisa com ela? –A perua Alice, mãe de Vivi e esposa de William, questionou Malu sobre o estado da filha Vivi.

-          Não. – Malu respondeu tensa com os olhares sedutores de William vindo em sua direção enquanto ela conversava com Alice, a esposa dele. – Ninguém sabe por que ela está assim esquisita.

-          Bom, se ninguém sabe, não sou eu que vou saber, deve ser mais uma dessas bobagens de patricinhas mimada. – Alice terminou de se arrumar para ir a uma festa. – Que bom que ela tem uma amiga com você para ficar com ela nesse momento, eu tenho que sair para uma festa badaladíssima, é inauguração de uma loja de uma amiga minha, não posso ficar em casa por causa dessa bobeiras da Vivi.

-          Pode ir tranquila, eu fico com ela. – Malu garantiu, e entrou para o quarto de Vivi, enquanto William continuou admirando Malu de longe.

Alice saiu, e William achou que aquela seria a oportunidade perfeita de finalmente realizar seu maior sonho: transar com Malu, a melhor amiga de sua filha.Vivi permaneceu sem reação sem seu quarto, terrivelmente envergonhada e não suportou a dor de ter sido estrupada de forma suja por Ramon.Irritada com a presença de Malu, que sempre foi sua melhor amiga, Vivi quis ficar sozinha, e em um ato que surpreendeu Malu, Vivi expulsou ela do quarto.

-          Sai daqui, eu quero ficar sozinha! – Vivi teve um ataque diante de Malu. – Estou cansada de ficar rodeada de gente o tempo todo, sai daqui, me deixa em paz. – em uma crise nervosa, Vivi pegou, ela pelos braços, e tirou ela do quarto.

Totalmente sozinha em seu quarto após ter expulsado a colega Malu, Vivi abraçou a solidão e a depressão que estava enfrentando, e começou a chorar libertando de dentro de si todo o sofrimento que estava sentindo. Com Malu no corredor da casa de Vivi confusa, William se aproveitou para seduzir a jovem, e atingir seu principal objetivo.

-          Sua filha te expulsou do quarto dela?Entra aqui no meu quarto que o titio te acolhe. – William sugeriu de forma saliente para Malu, que ficou estática.

-          Olha, eu sei que deve ser um fetiche para você transar com a filha da sua amiga, assim como deve  ser um fetiche para qualquer cara da sua idade transar com um garota de 17 anos, mas isso não é certo. – Malu declarou insegura.

-          Não se faça de santa, garota. – William se aproximou de Malu, e colocou as mãos na cintura dela. – Eu sei como são as garotas da sua idade hoje em dia, venha, aproveita o momento, você pode até dizer que não quer com a boca, mas seus olhos dizem outra coisa.

Sem pudor algum, William arrastou Malu para dentro de seu quarto, e transou com ela, mesmo Vivi estando acordada em lagrimas no quarto ao lado.Logo após a transa, Malu se retirou do quarto de William e Alice, e foi dormir no chão do quarto de Vivi, que já estava dormindo quando Malu entrou de volta lá.

-          Bom dia! – Malu disse para Vivi ao acordar ela no dia seguinte.

-          Bom dia! – Vivi respondeu sem o mesmo ânimo de Malu. – Me desculpa pelo o que eu fiz com você ontem à noite.

-          Tudo certo. – Malu declarou quase esquecendo da noite de sexo que teve com William, o pai de Vivi. – Eu entendo, mas eu só te acordei para dizer que eu vou para escola agora, qualquer me liga. – Malu se despediu, e estava prestes a sair pela porta, quando Vivi a interrompeu.

-          Espera Malu! – Vivi chamou. – Eu vou com você.

-          Serio? – Malu se espantou.

-          Sim. – Vivi se levantou da cama, e foi se arrumar. – Prometo não te atrasar, em 10 minutos eu estou pronta.

Decidida a se reerguer depois do estrupo, Vivi foi para a escola com Malu, que evitou ficar a cara a cara com William, bem diferente de Vivi, que estava disposta a enfrentar e ficar frente a frente com Ramon, o professor que estrupou ela.Vivi e Malu se encontraram no pátio da escola com Fred, Edu, Thais, Bruno e Carol, e ficaram esperando pela chegada de Charles, para humilharem ele como faziam todos os dias.Charles chegou minutos depois, porém antes Vivi, Malu, Fred e Edu entrassem em ação para humilhar ele, todos foram surpreendidos por um anuncio que seria feito por Claudia, a mãe de Fred e diretora da escola Horizontes.

-          Não se assustem com a presença da policia hoje na escola. – Claudia declarou. – O professor Ramon desapareceu misteriosamente, e todos os alunos que tem ou tiveram aula com ele serão interrogados.

A noticia caiu como um a bomba para todos os alunos, principalmente para Vivi, que havia sido estrupada por ele na manhã anterior em plena sala de aula, na hora do intervalo.Como informado por Claudia, cada aluno da escola foi interrogado pela policia, inclusive Charles, Malu, Fred, Edu, Thais, Bruno e Carol, e por fim Vivi, que se manteve tensa o tempo todo durante o interrogatório, mas em nenhum momento revelou o fato de ter sido estrupada pelo professor dentro da própria escola.

-          Eu nunca tive contato intimo com ele, nunca fui de conversar com o professor, só sei que ele era muito misterioso, chato e revoltado. – insegura, Vivi confessou durante o interrogatório. – Qualquer um pode ter feito algo com ele, Ramon não era nenhum pouco querido por todos nessa escola, para dizer a verdade, ele era extremamente odiado. – Vivi terminou se sentindo culpada por não ter revelado para a policia que foi estrupada por Ramon, mas preferiu ficar calada para evitar ser alvo de bullying de todos na escola, inclusive dos próprios amigos.

Após passarem pelo interrogatório da polícia diante do desaparecimento do professor de matemática Ramon, Charles, Fred, Edu, Vivi, Malu, Bruno, Carol e Thais foram para sala assistir a aula da professora Isabel, a sexy professora de português que era constantemente assediada por todos os meninos héteros e as meninas lésbicas da escola Horizontes, mas rejeitava todos, ainda mais pelo fato de ser casado com Sergio, um paraplégico com quem não tinha relações sexuais, e a pesar de não amar ele, se sentia obrigada a se manter casada por pura pena.

-          Vamos lá turma, teste em dupla. – Isabel anunciou. – Eu quero que vocês formem as duplas já.

-          Não pode ser em grupo, basicamente de quatro. – Edu sugeriu. – Sabe como é, eu,Fred,Vivi e Malu somos um quarteto inseparável.

-          Não mesmo. – Isabel negou o pedido de Edu. – Eu quero o teste em dupla e nada mais.

Aos poucos as duplas foram formadas com o pedido de Isabel,Edu e Fred ficaram juntos, assim como Malu e Vivi e Carol e Bruno.Apesar de sofrer preconceito por muitos na sala por ser a única negra da turma, Thais acabou fazendo dupla com uma gordinha fofoqueira que tinha que se chamava Lily. Diante de tantas duplas formadas, o humilhado e deslocado Charles foi tomando sonoros nãos de algumas pessoas que ainda estavam sem dupla, e que aos poucos foram se encaixando com outras pessoas, mas no final Charles permaneceu sozinho depois de tanto ser rejeitado.

-          Eu vou fazer sozinho. – Charles anunciou para Isabel,encarando ela.

-          Não vai não, o teste é em dupla, procure alguém que se encaixe com você, não é possível que você seja tão estranho que não seja capaz de fazer dupla com ninguém. – Isabel disse ignorando Charles.

-          Eu não quero fazer com ninguém, e ninguém quer fazer comigo, então eu vou fazer essa porra desse teste sozinho! – Charles se exaltou, e começou a gritar , deixando Isabel e todos os alunos presentes surpresos.

-          Eu não admito que você falte com o respeito comigo. – Isabel começou a se irritar também, e enfrentou Charles. – Eu vou se obrigada a mandar você se retirar de sala, e você não vai fazer o teste,eu não tenho culpa se você não se enturma com ninguém, e é um anti-social.

-          Agora sou eu que não quero que não quero mais fazer essa merda. – Charles pegou o teste, esfregou em sua região genital,e logo depois jogou na cara da professora Isabel, causando risadas em alguns e ar de espanto em todos,principalmente na própria Isabel. – Vai tomar no cu sua vadia! – diante do xingamento dito por Charles,Isabel não teve outra escolha senão expulsar ele de sala.

-          Sai de sala, e vá para a direção agora! – Isabel ordenou ainda chocada, e Charles mais contido, obedeceu saindo de sala, e Vivi, Malu, Fred, Edu, Carol, Bruno e Thais assistiram tudo sem reação diante das atitudes da Charles, o menino que sofria bullying deles todos os dias naquela escola.

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